No dia 27 de junho, a Fundação CDL-BH promoveu a ação “Autismo: Desafios, Potencialidades e Práticas Humanizadas”, uma capacitação sobre autismo voltada a todos os seus colaboradores. A formação reuniu representantes de todos os setores da instituição e representou um importante passo no fortalecimento da cultura de inclusão e respeito à diversidade no ambiente de trabalho.
Conhecimento técnico e vivência pessoal
A capacitação foi conduzida por Kelly Pires, terapeuta ocupacional com vasta experiência no atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Mais do que compartilhar seu conhecimento técnico, Kelly trouxe também uma perspectiva pessoal sensível e potente: ela é mãe de uma criança autista e, ao longo da formação, dividiu com os participantes os aprendizados, desafios e conquistas da sua vivência como mãe atípica.
Essa combinação entre teoria, prática profissional e experiência pessoal trouxe profundidade e empatia ao encontro. Os colaboradores puderam compreender o autismo não apenas sob uma ótica clínica, mas também humana — e essa abordagem fez toda a diferença no engajamento e na reflexão de todos os participantes.
Formação com trocas e escuta ativa
A capacitação sobre autismo foi planejada para ir além do conteúdo expositivo. Ao longo da formação, os participantes tiveram espaço para tirar dúvidas, relatar experiências, compartilhar percepções e refletir sobre como suas práticas podem se tornar mais inclusivas.
Essa dinâmica de escuta ativa e troca de saberes fortaleceu o entendimento coletivo de que a inclusão é responsabilidade de todos e deve ser praticada no dia a dia — desde os pequenos gestos até nas políticas institucionais.
Inclusão como valor institucional
Ao realizar uma capacitação sobre autismo envolvendo todos os setores da instituição, a Fundação CDL-BH reafirma seu compromisso com a inclusão social como valor essencial. A ação integra uma série de iniciativas voltadas à formação continuada da equipe e à construção de um ambiente mais empático, acessível e respeitoso com todas as diferenças.
A Fundação entende que a promoção da inclusão começa internamente. É por isso que investe na qualificação de seus colaboradores, para que estejam preparados a acolher e compreender as diversas realidades com que se deparam em seus programas e projetos sociais.
Compromisso que gera impacto
A capacitação “Autismo: Desafios, Potencialidades e Práticas Humanizadas” foi mais do que uma atividade formativa — foi um convite à transformação do olhar. Por meio das falas de Kelly Pires e das reflexões coletivas, os colaboradores puderam ampliar seus horizontes e fortalecer a sensibilidade para lidar com as particularidades de pessoas no espectro do autismo.
Essa iniciativa representa um avanço na construção de uma instituição cada vez mais plural, aberta ao diálogo e alinhada às práticas contemporâneas de inclusão e diversidade.


