Saúde mental na era digital e direitos humanos

Com o compromisso de promover o desenvolvimento integral dos jovens, a Fundação CDL-BH realizou uma palestra especial para seus aprendizes com o tema “Direitos Humanos e Saúde Mental na Era Digital”. O encontro foi uma oportunidade para refletir sobre dois assuntos fundamentais no contexto atual: o respeito à dignidade humana e os desafios emocionais enfrentados na era das redes sociais e das tecnologias.

A iniciativa teve como objetivo principal ampliar o acesso à informação e estimular o pensamento crítico dos jovens sobre temas que impactam diretamente suas vidas. A programação incluiu exibição de vídeo, roda de conversa e mediação com especialista, criando um espaço acolhedor para o diálogo, a escuta ativa e a troca de experiências.

Juventude e informação: um caminho para o protagonismo

A programação teve início às 14h10 com uma breve apresentação e agradecimentos, seguida da abertura oficial da atividade. Em seguida, foi exibido o curta “A História dos Direitos Humanos”, que serviu como ponto de partida para uma dinâmica interativa com a plateia. O vídeo trouxe reflexões importantes sobre a evolução histórica dos direitos humanos e sua relevância para a juventude atual.

Esse primeiro momento despertou nos aprendizes uma compreensão mais profunda sobre o papel dos direitos humanos na construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e empática. Através da interação e da escuta coletiva, os jovens puderam reconhecer situações do cotidiano em que esses direitos são desrespeitados ou negligenciados — e a importância de se posicionar diante disso.

Saúde mental na era digital: um tema urgente

Após um breve intervalo, o segundo momento da palestra foi dedicado à temática da saúde mental na era digital. A conversa foi mediada por uma psicóloga convidada, que trouxe reflexões relevantes sobre como as plataformas digitais influenciam o bem-estar emocional dos jovens.

O debate abordou questões como a comparação constante nas redes sociais, o excesso de informações, a exposição a discursos de ódio e a dificuldade de desconectar-se do ambiente virtual. Também foi discutido o impacto da Lei 15.100/25, que regulamenta o uso de ferramentas digitais e busca proteger os direitos dos usuários — especialmente crianças e adolescentes — no ambiente online.

Durante a palestra, foi exibido um vídeo reflexivo seguido de análise mediada pela psicóloga, que convidou os participantes a pensarem sobre suas próprias rotinas digitais e os efeitos disso em suas emoções, autoestima e relacionamentos. A proposta buscou estimular o uso mais consciente e equilibrado da tecnologia, respeitando os próprios limites e o tempo de cada um.

Espaço para perguntas, troca e acolhimento

Os aprendizes puderam fazer perguntas, compartilhar experiências e levantar comentários sobre os temas abordados. Esse momento de escuta ativa foi fundamental para que os jovens se sentissem protagonistas do processo e compreendessem que não estão sozinhos em suas inquietações.

O encerramento aconteceu às 17h, com novos agradecimentos e o reforço da importância de ampliar o debate sobre direitos humanos e saúde mental entre os jovens. Ao abordar esses temas com profundidade e sensibilidade, a Fundação CDL-BH reafirma seu compromisso com a formação cidadã e o bem-estar emocional dos aprendizes.

Compromisso com o cuidado e a consciência

Vivências como essa fortalecem a rede de apoio aos jovens e oferecem ferramentas para lidar com os desafios contemporâneos. Ao promover um espaço seguro de conversa e aprendizado, a Fundação contribui para uma juventude mais informada, consciente e resiliente.

Porque cuidar da saúde mental e conhecer os próprios direitos é também um ato de liberdade — e um passo essencial rumo a um futuro mais justo, conectado com os valores da empatia, da informação e da dignidade humana.

Confira os registros desse importante momento de troca:

 

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