Formação em Justiça Restaurativa

A Fundação CDL-BH, em sintonia com sua missão de promover o desenvolvimento social por meio da educação e da cidadania, está participando do Curso de Formação Inicial em Justiça  Restaurativa – Programa Nós. Promovido pela Escola Judicial do TRT-MG, o curso tem uma carga horária de 70 horas e é voltado à capacitação de profissionais, educadores, agentes públicos e membros da comunidade para a aplicação dos princípios e das práticas restaurativas em diversos contextos.

A formação é uma oportunidade de mergulhar no universo da justiça restaurativa, compreendendo seus fundamentos e vivenciando experiências práticas como os círculos de construção de diálogo e os espaços de escuta. Esses dispositivos, quando bem conduzidos, se tornam potentes instrumentos de reconexão entre pessoas, promovendo empatia, responsabilização e a restauração dos vínculos sociais.

Essa experiência ultrapassa a dimensão teórica, sendo um convite à autorreflexão e provoca uma mudança de postura diante do outro. 

“Participar do curso de Justiça Restaurativa tem sido uma experiência extremamente positiva e enriquecedora. O curso trouxe uma nova perspectiva sobre as relações sociais e me fez refletir sobre o papel que cada um de nós tem na construção de vínculos mais conscientes, respeitosos e acolhedores.”

Brunna Emanuelle – Estagiária da Fundação CDL-BH

Qual a aplicabilidade da Justiça Restaurativa?

Na prática, a justiça restaurativa pode ser aplicada em diversos cenários como, por exemplo, escolas, empresas, comunidades e instituições públicas. Essa prática se mostra especialmente eficaz na prevenção da violência, na mediação de conflitos e na promoção de ambientes mais saudáveis e, em vez de punições, ela propõe acordos construídos coletivamente, baseados na compreensão das necessidades de todos os envolvidos.

Ainda sobre a experiência em participar desta formação, Brunna ressalta:

“Além disso, a possibilidade de trocar experiências com outros profissionais, sendo estagiária, tem sido valiosa e me agrega a cada encontro. Sinto que posso incorporar esses aprendizados no meu dia a dia, especialmente ao adotar práticas como a escuta ativa, a comunicação não violenta e a valorização das histórias que cada pessoa carrega. Muitas vezes convivemos com pessoas sem conhecer suas vivências e os conflitos que enfrentam. A partir desse olhar, acredito que é possível transformar os ambientes como profissionais, familiares e sociais em que estamos inseridos tornando-os mais acessíveis, harmônicos, responsáveis e reparadores.”

Para a Fundação CDL-BH, a participação no curso reafirma seu compromisso com a promoção de uma sociedade mais justa, inclusiva e pacífica. Ao investir na formação de sua equipe e estimular o debate sobre a justiça restaurativa, a instituição amplia sua atuação no campo da cidadania e dos direitos humanos, valorizando não apenas os resultados, mas também os processos.

 

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