Tendências de ESG para 2025

O ano de 2025 promete ter novas tendências de ESG, principalmente pois neste ano o Brasil sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e, devido a esse importante evento, mais do que nunca os olhares estão voltados para iniciativas de sustentabilidade. O tema não é novidade, contudo, implementar medidas de sustentabilidade e responsabilidade social não é uma tarefa fácil e muito menos seus resultados são imediatos. 

As tendências de ESG refletem as mudanças globais e locais as quais temos enfrentado, assim, algumas pautas seguem sendo reafirmadas na agenda enquanto outras discussões inéditas surgem. A seguir, separamos duas tendências que prometem se destacar em 2025: o aumento da vigilância contra práticas de washing e a integração da Inteligência Artificial (IA) para otimização de atividades regulatórias.

Fique por dentro: entenda melhor o conceito de washing e porque esta é uma das tendências de ESG para 2025


O termo refere-se a práticas de manipulação de informações com o objetivo de criar uma imagem de responsabilidade socioambiental que não corresponde à realidade, em termos coloquiais, nada mais seria do que práticas de ESG “só de fachada”.

Dentro do conceito de washing, existem duas vertentes que são muito discutidas: o greenwashing e o social washing. O greenwashing ocorre quando empresas divulgam iniciativas ambientais de forma enganosa, exagerando ou falsificando seus esforços para parecerem mais sustentáveis do que realmente são. Por exemplo, isso pode incluir publicidades que destacam práticas ecológicas pontuais, enquanto ignoram impactos negativos significativos. 

Já o termo social washing, ocorre quando uma instituição promove uma falsa percepção de compromisso social, destacando supostos avanços éticos e humanitários que não são comprovados. Essas práticas buscam atrair consumidores e investidores interessados em critérios ESG, mas enfraquecem a credibilidade e a confiança no mercado sustentável

Prática 1: Vigilância contra práticas de washing


A vigilância contra práticas descritas acima é uma grande tendência para 2025 e tende a ser pauta para a COP-30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima). Reguladores e investidores estão cada vez mais atentos, e desempenham um papel crítico nessa fiscalização, ao analisar dados de relatórios e comunicações públicas em busca de inconsistências.

O fortalecimento de regulamentações, como as promovidas por organizações internacionais e acordos do G20, deve criar um ambiente mais rigoroso. Empresas que investirem em transparência e adotarem práticas ESG genuínas terão maior credibilidade e atratividade para investidores e consumidores.

Vigilância contra práticas de washing é umas das tendências de ESG para 2025
Vigilância contra práticas de washing é umas das tendências de ESG para 2025

 

Prática 2: Inteligência Artificial: Eficiência Reguladora e Sustentabilidade

A IA tem revolucionado todo o mercado e, no que diz respeito às práticas de sustentabilidade, não seria diferente. Ferramentas avançadas permitem automatizar a análise de conformidade, monitorar riscos e assegurar transparência nos relatórios. 

Empresas podem, por exemplo, usar IA para avaliar cadeias de processos em busca de irregularidades. Além disso, algoritmos inteligentes possibilitam identificar fraudes e inconsistências antes que se tornem problemas maiores, reduzindo custos e fortalecendo a governança corporativa. A supervisão humana, aliada a padrões éticos rigorosos, é fundamental para evitar impactos negativos e potencializar os benefícios da tecnologia

A promete ser uma grande aliada para a produção de relatórios de conformidades
IA promete ser uma grande aliada para a produção de relatórios de conformidades

Conclusão

Em 2025, o alinhamento entre tecnologia e ESG será um diferencial competitivo e uma das grandes tendências de ESG. A aplicação responsável da IA pode transformar a forma como as empresas gerem suas operações sustentáveis, enquanto a vigilância contra o washing reforça o compromisso com práticas éticas e autênticas. Essas tendências não apenas fortalecem a reputação corporativa, mas também contribuem para um futuro mais justo e sustentável.

 

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